O Grupo de Apoio à Crianças com Câncer de Sergipe (GACC/SE) realizou no dia 25/7, a terceira edição do Projeto Encontros de 2023, que tem como objetivo proporcionar aos responsáveis das crianças e adolescentes assistidos, informação e momentos reflexivos com temas relevantes para a formação e enfrentamento do câncer infantojuvenil.
Pela manhã, no auditório da Escola do Legislativo da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) 40 mães vindas de municípios sergipanos assistiram palestras com os temas “Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgância da Assistência Social (BPC LOAS) - garantia de verba mensal à pessoa com deficiência e ou doença específica sem condição de próprio sustento comprovada.
“Aqui no GACC/SE requeremos o BPC LOAS junto ao INSS, por conta do câncer, já que os responsáveis ficam inaptos a trabalhar para cuidar de seus filhos. Então sanamos dúvidas com duas assistentes sociais da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), a gerente de BPC, Talita Cristiane Santos e a gerente de Cadastro Único, Carla Vanessa Dória e levamos atualização sobre os dois assuntos tão necessários para os pais de nossos acolhidos. Se informar para conhecer seu direito, esse é um de nossos objetivos do Encontros”, explica a assistente social do GACC/SE e também coordenadora do projeto, Ana Elisa Alves de Jesus.
Já durante a tarde, no auditório da Casa de Apoio do GACC/SE em Aracaju, a atividade foi realizada um bate-papo do psicólogo do GACC/SE, Andrei Albuquerque, com 15 mães de acolhidos de Aracaju, sobre o tema “Autismo”. Houve exibição do documentário “Stimados Autistas”, além da contribuição da humanizadora Regimari Dias que contou sua experiência com o filho com transtorno do espectro autista (TEA).
“O documentário traz depoimentos de autistas, de como descobriram o diagnóstico e passaram a lutar pela inclusão. E o bate-papo com a Regimari foi uma rica troca de vivência e experiências com as mães presentes. Dessa forma trabalhamos a inclusão do autismo com a finalidade de desmistificar, combater preconceitos, que não deve ser tratada como doença, como patologia, mas como uma condição de um sujeito que deve ser respeitado e incluído na sociedade”, considera o psicólogo e um dos coordenadores do Projeto Encontros.
Após o encerramento das atividades nos dois períodos, foi realizado coffee-break e entrega de passagens e cestas básicas para as mães participantes.
Por Tíffany Tavares (Ascom GACC/SE)
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