19 de junho é o Dia Mundial de Conscientização da Doença Falciforme e o Grupo de Apoio à Criança com Câncer de Sergipe alerta para a data, com o objetivo de ampliar o conhecimento e a compreensão do público sobre a doença e os desafios vivenciados pelos pacientes, familiares e cuidadores.
A Anemia Falciforme é uma doença genética, hereditária e altera os glóbulos vermelhos que diante de certas condições, tornam parecidos com uma foice, por isso o nome falciforme. Essas células alteradas são também mais aderentes aos vasos sanguíneos, provocando dores intensas no paciente, pela falta de oxigenação no sangue. O diagnóstico é feito na triagem neonatal com o teste do pezinho e pelo exame de eletroforese de hemoglobina.
Segundo dados do Ministério da Saúde (2022), a estimativa é de haja no Brasil, entre 60 e 100 mil pacientes com Doença Falciforme. A anemia é mais comum em indivíduos da raça negra. No Brasil, representam cerca de 8% dos negros, mas devido à intensa miscigenação historicamente ocorrida no país, pode ser observada também em pessoas de raça branca ou parda.
De acordo com a assistente social Ana Elisa Alves de Jesus, o GACC/SE acolhe 33 crianças e adolescentes com anemia falciforme, que precisam de acompanhamento de oncologista, por se tratar de uma doença hematológica.
“Eles sentem dores intensas, precisam de bolsas de sangue constantemente. Existem alguns medicamentos a exemplo do ácido fólico e o hidróxido de uréia, que são utilizados no tratamento e no controle das dores. Muitas vezes, por conta da baixa condição financeira, o GACC/SE dá esse complemento de apoio, aliado à oncologia do estado, em todos os direitos do paciente, desde o recebimento de cestas básicas, entrega de medicamentos, consultas de urgência, exames necessários, sempre visando a humanização do tratamento e a qualidade de vida dessas crianças e adolescentes”, explica Ana Elisa.
Entre os sintomas que caracterizam a doença falciforme estão a: Anemia, dores nos braços e pernas, nas articulações, tórax, inchaço nos punhos, dedos e articulações. Ao observar quaisquer sintomas em seu filho(a) procure sempre um profissional de saúde!
Saiba como ajudar o GACC/SE a prestar assistência social e de saúde aos seus acohidos em www.gac-se.org.br
Por Tíffany Tavares - Ascom GACC/SE
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